Enquanto procura conseguir uma passagem na Transurc, um senhor exibe um equilíbrio extraordinário, aquele que só se consegue depois de algumas “doses”. Com a cintura escorada e os cotovelos apoiados no balcão da empresa, este cidadão conversa, ou ao menos tenta, com todos os presentes na sala, sejam eles motoristas, estudantes ou atendentes.
Além de se “gabar” do relógio que há pouco adquirira no camelódromo de Campinas, o senhor arrisca alguns passos, mas é surpreendido pela gravidade. E como lutar contra a gravidade é tarefa “complicada”, a decisão é voltar a se apoiar no balcão.

Como o assunto é prevenção, ou melhor, “facilitar” as coisas, não há como não citar este senhor, pois se mostra perito nessa arte.
Na mão esquerda leva uma garrafa de cerveja. A marca não é conhecida, pois o rótulo se perdera. Levar a cerveja para lá e para cá não retrata a sabedoria deste senhor. Há um detalhe que o torna exímio conhecedor da arte do “facilitar”.
Na mão direita, tão ou mais firme que copo cheio em mão de bêbado – se bem que ele estava –, há uma chave de abrir garrafas. Deve ter pensado: se o garçom quebrar a chave dele, eu é que não vou ficar na mão!
Autor: Fabiano Fachini
Gostei!! rsrs
ResponderExcluirbeijos!!!
muito bacana o texto...
ResponderExcluirsó não entendi os destaques feito nele !!!
abraços...BGP