A primeira entrevista e o primeiro emprego
Nas últimas edições o jovem Juliano lutou pela concretização do sonho. A jornada não acabou, mas novas etapas foram vencidas. Agora, já havia entregado currículos e começado um curso profissionalizante. No último capítulo, ele estava frente a frente com sua primeira entrevista de emprego. Ansioso, busca vencer os medos e conseguir o primeiro emprego em informática. (confira cap.1 e cap.2)
Juliano estava diante da primeira entrevista de emprego. Ao chegar ao prédio da empresa, subiu calmamente as escadas e apresentou-se para a entrevista.
-Fique a vontade. Junte-se aos outros candidatos. - Indicou a recepcionista.
- Mais candidatos? - Pensava alto. Como poderia ter mais pessoas no mesmo dia. Alguns mais jovens outros mais velhos, observava atento, enquanto sentava-se ao lado de outro candidato, em um sofá confortável.
O concorrente era mais bem preparado. Em minutos de conversa, Juliano percebeu que o seu colega tinha formação superior, cursos e experiência em outras empresas. Nervosismo. As mãos de Juliano começaram a suar frio. Os outros foram chamados, ele havia ficado por último.
Procurou acalmar-se. Bebeu água e lembrou-se de leituras que havia feito. “Na entrevista, seja natural. Mantenha a calma”. A frase soava leve na sua mente. Mais tranquilo, conversou com a recepcionista. Foi simpático e fez uma nova amizade.
- Próximo, por favor.
- Sou eu, Juliano. - Respondeu com voz tranquila ao chamado que veio da sala de entrevista.
- Sente-se, por favor.
- Obrigado.
- Você é o Juliano, é isso?
E assim começou a tão temida entrevista de emprego. Foram alguns minutos de questionamentos e respostas. No fim, um bate papo e um elogio para o candidato.
- Você sabe realmente o que quer. Parabéns.
Sorridente, Juliano deixou a sala de entrevistas, despediu-se da recepcionista e foi para casa. Era tarde da noite, e após uma conversa com os pais, a expectativa era poder conversar com Chico, seu amigo confidente.
- Aí vem o jovem da informática. - Brincava Chico ao ver Juliano se aproximar.
Uma manhã inteira de conversa. Juliano repetia de cor e salteado como foi a entrevista. Chegou à conclusão, junto com Chico, de que tinha boas chances.
A expectativa de ter o primeiro emprego tomava conta de Juliano. Enquanto trabalhava na montagem de computadores na sala de casa, o pensamento estava longe.
- Eu atendo! - Gritou o jovem ao ouvir o telefone tocar.
- Queria falar com Juliano, sobre a entrevista que ele participou em nossa empresa.
- Sim, sou eu.
Juliano colocou o telefone no gancho. Aos passos lentos foi para o sofá. Baixou a cabeça, e chorou. A mãe entrou na sala e viu aos prantos o filho no sofá.
- O que foi Ju? - Falou a mãe no ouvido do filho, enquanto erguia com a mão o rosto do jovem.
- Te chamaram meu filho? - Perguntava a mãe, já de olhos lacrimejados.
- Não, mãe. Eles não me chamaram.
Ao telefone, Juliano teve a primeira experiência de ouvir um “não” ao emprego que ele contava como certo, pois havia ido bem à entrevista e ainda recebera um elogio. Mas a falta de experiência e cursos havia tirado a oportunidade do jovem, que agora parte para uma nova etapa da vida: a busca pela profissionalização.
-- confira cap. 1 e cap.2
por fABIANO fACHINI
Este Blog procura retratar o cotidiano por meio de textos que buscam uma aproximação com as chamadas crônicas, tendo em vista o grande dilema que há em relação a este estilo, seja ele do jornalismo ou da literatura. Estas crônicas são criadas a partir de fatos e observações presenciadas ou vividas no dia-a-dia pelas mais variadas pessoas que perambulam pelas praças, ruas, avenidas, lugarejos, cidadelas, ônibus, bares, jardins... Ora visíveis e outras muitas invisíveis. Boa leitura!
Seja bem-vindo ao FalaGuri. Boa leitura amigo internauta. Hoje é
sábado, 28 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Rapidinha
Gosto não se discute
No Terceiro Tempo, com Milton Neves, no domingo (08 de fevereiro), o bate bola caiu em um tema interessantíssimo: gostos.
E lá vem Ronaldo: “tem gosto pra tudo”.
Ele que o diga. Melhor do que ninguém para dizer isso. Aliás, sempre aprendemos esse ditado e outros tantos como: “gosto não se discute”.
Olha só, não precisa discutir o gosto, mas dá para aconselhar.
Mas voltando ao Ronaldo, um dos melhores conhecedores de “gostos”, ficou claro que a liberdade e a diversidade estão permitidas.
Mas é claro que faltou alguém pra completar o diálogo, pois em minha opinião está incompleto e garanto que muitos pensaram em dar continuidade ao bate papo do mesmo jeitinho.
Segue um bate papo sobre tudo entre jogadores, comentaristas e demais.
Ronaldo: “tem gosto pra tudo”.
Outro: “você que o diga, em Ronaldo!”
No Terceiro Tempo, com Milton Neves, no domingo (08 de fevereiro), o bate bola caiu em um tema interessantíssimo: gostos.
E lá vem Ronaldo: “tem gosto pra tudo”.
Ele que o diga. Melhor do que ninguém para dizer isso. Aliás, sempre aprendemos esse ditado e outros tantos como: “gosto não se discute”.
Olha só, não precisa discutir o gosto, mas dá para aconselhar.
Mas voltando ao Ronaldo, um dos melhores conhecedores de “gostos”, ficou claro que a liberdade e a diversidade estão permitidas.
Mas é claro que faltou alguém pra completar o diálogo, pois em minha opinião está incompleto e garanto que muitos pensaram em dar continuidade ao bate papo do mesmo jeitinho.
Segue um bate papo sobre tudo entre jogadores, comentaristas e demais.
Ronaldo: “tem gosto pra tudo”.
Outro: “você que o diga, em Ronaldo!”
--- segue um longuíssimo e interminável riso ---.
OBS: imagem ilustrativa do site http://www.sergeicartoons.com/Caricaturas/imagens/ronaldo-o-fenomeno.jpg
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